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Focando nas mais variadas vertentes do jazz, a umbilical surge para formar artistas e viabilizar novos lançamentos, disponibilizando estrutura e recursos para uma produção e divulgação de qualidade.⁠ O objetivo da identidade visual da umbilical foi desenvolver uma linguagem consolidada entre todos os lançamentos do selo, criando uma unidade visual reconhecível, assim como foi feito em grandes selos musicais da história (Elenco, Blue Note, Columbia, ECM, Atlantic e outros).

A partir do conceito do cordão umbilical, formado por duas artérias e uma veia, a identidade visual do selo se desdobra na sequência de três círculos, dois vermelhos e um lilás, acompanhados de outras duas cores na paleta: o rosa e o preto.

As cores orgânicas e vibrantes e as formas circulares criam possibilidades imensas que são exploradas em todo o material gráfico do selo (vídeos, mídias sociais, capas de álbuns, peças de merchandising e etc), fazendo relação direta com a umbilical, mesmo que o nome não esteja presente. A escolha tipográfica buscou trazer duas famílias com grande diferença entre si, afim de criar composições interessantes e diferenciar títulos, subtítulos e texto: uma sans-serif, bold e estendida em oposição à uma serifada, leve e com traços contrastantes.






































Vitor Arantes

Para a capa do álbum "Elo", de Vitor Arantes Quarteto, resolvi retratar a conexão de diferentes matrizes da música (que deu origem ao nome do álbum) utilizando a fotografia e materiais que estavam ao meu alcance durante a quarentena.
Os quatro fios, representando cada integrante da banda, são conectados de forma improvisada e transgressora, trazendo a linguagem brasileira que também é referência sonora para as criações do quarteto. O fundo de cor sólida destaca o objeto e a simplicidade que é o improviso, tão natural no nosso entorno.

Anderson Quevedo

Inspirada nas capas da ECM que são referências visuais do próprio Anderson Quevedo, utilizei fotografias aéreas de São Paulo de forma abstrata, deixando-as em movimento e em segundo plano. Organicamente, uma onda sonora sobrepõe a fotografia, trazendo a referência das fotos de longa exposição que representam tão bem a velocidade e o caos da cidade.

Libero Dietrich

Para "Canções sem Palavras", optei pelo uso das palavras como não-palavras: as letras têm partes removidas, transformando-as em formas singulares, perdendo o conceito de palavra escrita como conhecemos, mas ainda assim, possibilitando a compreensão.
Os trabalhos de Líbero são dedicados às pessoas próximas a ele, e esse carinho é representado na paleta de cores leves presentes na capa do seu álbum.

Fran Nóbrega

Para o ábum "A Flor e o Tempo", de Fran Nóbrega, nomeado a partir da canção escrita pelo seu pai, decidi usar a imagem da própria artista, diferente dos outros álbuns também lançados pela Umbilical. O destaque para o sorriso e a tipografia sobreposta formam juntos uma capa simples e elegante, conversando com as referências sonoras da artista, que variam entre a MPB e a música contemporânea.