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A Mostra Internacional do Cinema Negro se encontra na Décima Quinta Edição Anual, consecutiva. Trata-se de um projeto de inclusão sociocultural da juventude afrodescendente, que tem encontrado no cinema um elemento de discussão das relações étnico-raciais da africanidade. Considerou-se aí a percepção da verticalidade na hegemonia imagética do euro-hétero-macho-autoritário e sua euroheteronormatividade, que buscou coisificar as manifestações estranhas aos valores da eurocolonização. Esta linha de compreensão apontou para necessidade de construção da imagem de afirmação positiva dos povos de culturas, tais como; ibérica, asiática, africana e ameríndia.

Estas matrizes formaram a horizontalidade da imagem do ibero-ásio-afro-ameríndio, que se localizou na condição de minoria em relação ao poder eurocaucasiano. Assim o cinema negro se tornou cinema das minorias. Pois, foi na sua dimensão pedagógica, que o diferente, negado, ensinou a sociedade como ele é e como ele deve ser tratado. O evento elegeu por isto o tema, intitulado: “O tropicalismo como possível unidade da lusofonia de horizontalidade democrática”, mostrando uma identidade de luta ontológica contra a eurocolonização.

O catálogo foi impresso em 3 cores especiais sobre papel pólen Bold 90g/m2 e Offset 90g/m2. A capa foi impressa em papel offset 300g/m2.



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